Dezembro, um mês para viver

Se eu contasse para o meu chefe que só tenho um mês de vida, será que ele me demitiria?

Na igreja, como as pessoas reagiriam? Iriam agir com a naturalidade de quem conhece a Palavra e se alegrariam com a minha morte, ou fariam uma campanha de jejum e oração pela quebra dessa sentença?

O que meus colegas e amigos iriam fazer? Será que se afastariam com medo de não saber lidar com a questão ou se aproximariam mais para criar situações que me fizessem esquecer a morte iminente?

Será que meus familiares sairiam de suas rotinas para tentar ter comigo a convivência que nunca tiveram?

E minha família? Como olhariam pra mim sabendo que o tempo está acabando e a saudade será a única realidade nos próximos dias?

Será que os que guardam rancor e ressentimentos iriam se sentir motivados a liberar perdão e a ter boas experiências comigo nos dias que me restam?

Quantas pessoas confessariam seus sentimentos por mim, independente que fossem bons ou ruins? Quantos pediriam desculpas por suas falhas e faltas para comigo?

O que eu mesma faria sabendo que estou indo de encontro à morte e que este encontro já tem data marcada?

Eu não tenho essas respostas, mas o livro de Kerry e Chris Shook pretende ensinar a viver apaixonadamente, amar completamente, aprender humildemente e partir corajosamente quando se tem apenas UM MÊS PARA VIVER...

Nos próximos dias estou desafiada a viver como se só tivesse um mês de existência. Preciso mudar coisas na minha vida para poder viver sem arrependimentos, para quando a minha morte de fato chegar eu possa ter a certeza de que vivi intensamente e com propósitos! Então... Aí vou eu.

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