O discurso pode até ser repetido. Mas em um tempo onde a ecologia se tornou a pauta principal de conversas entre políticos e sociedade civil, a artista plástica Suzana Azevedo não fugiu ao seu “dever” e deu sua contribuição. Na Zona da Mata, onde nasceu, enxergou no lixo a possibilidade de fazer arte. Agora, expõe o resultado do trabalho em duas mostras. A primeira, Paisagens impressas, com gravuras de sua autoria. Outra, Mata vida, com peças produzidas por jovens de uma comunidade de Goiana. Ambas estão abertas à visitação, deste domingo a 31 de julho, no Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim).
“Há cinco anos, comecei a pesquisar alguns insumos renegados ao lixo, como pó de couro de bode, fibras de cana brava. E resolvi trazê-los de volta ao uso”, conta. Já com o material em mãos, a artista produziu papel. “Cada folha tem uma propriedade diferente da outra, o que possibilita interferências artísticas”. Nas mais de 87 obras expostas no museu, Suzana trabalhou sobre superfícies de diferentes colorações (musgo-verde, ocres) e texturas. Em todas elas, cactos e guajirus são retratados, por meios de linhas e recortes, de maneira quase obsessiva.
O papel L também serviu de matéria-prima para mais de 60 jovens que participam do projeto Mata Vida. Lá, Suzana capacitou os garotos, que hoje produzem artesanato por conta própria. O papel serve para a confecção de bijuterias, objetos decorativos e embalagens. O registro artístico garante aos artesãos o ingresso no mercado.
Por Camila Souza, do Diario de Pernambuco
Fonte: Portal Pernambuco.com
“Há cinco anos, comecei a pesquisar alguns insumos renegados ao lixo, como pó de couro de bode, fibras de cana brava. E resolvi trazê-los de volta ao uso”, conta. Já com o material em mãos, a artista produziu papel. “Cada folha tem uma propriedade diferente da outra, o que possibilita interferências artísticas”. Nas mais de 87 obras expostas no museu, Suzana trabalhou sobre superfícies de diferentes colorações (musgo-verde, ocres) e texturas. Em todas elas, cactos e guajirus são retratados, por meios de linhas e recortes, de maneira quase obsessiva.
O papel L também serviu de matéria-prima para mais de 60 jovens que participam do projeto Mata Vida. Lá, Suzana capacitou os garotos, que hoje produzem artesanato por conta própria. O papel serve para a confecção de bijuterias, objetos decorativos e embalagens. O registro artístico garante aos artesãos o ingresso no mercado.
Por Camila Souza, do Diario de Pernambuco
Fonte: Portal Pernambuco.com
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