É chegada a estação das cores...

Minhas asas de borboleta estão quebradas, minha alma de flor está murcha, mas estou aqui. Finalmente cheguei até a minha estação... Não, eu não tenho esse poder! Ela que veio até mim, ruborizando todas as ruas, avenidas, jardins e afins...

Qual a essência dos teus aromas dessa vez? Traga-me o que tens para mim e eu aceitarei. Na solidão das minhas palavras aprendi que viver entre flores e poesia é viver num abrigo quase perfeito. Lá eu fico protegida, numa falsa paz, e há sempre uma melodia.

A mudança está em todos os lados e nada parece fazer sentido. Mas vou capturar cada instante teu, é uma promessa que te faço. Há um vento atípico em meus cabelos... Primavera, seja bem-vinda ao meu embaraço.

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